terça-feira, 21 de julho de 2009

Album: Good Old War ~ Only Way to Be Alone


Formada por membros da também excelente e igualmente underrated Days Away, Good Old War é uma banda diferente do que resenhamos normalmente no blog, principalmente por sua aproximação exclusivamente acústica a música, mas é meu ideal fazer desse um lugar para todos os tipos de música, então vamos começar.
O debut da banda, Only Way to Be Alone, é um dos albuns mais livres de pretensão que já ouvi, ideal para apenas deixar rolando em uma tarde de tédio, de tristeza, ou em qualquer outro momento.
O som é bem trabalhado e muito diferente de tudo que se tornou comum na cena atual, lembra mais sons de décadas passadas, vindo de um feel folk mantido por todo o álbum; o vocal também é consistentemente excelente, com inclusive uma participação do meu vocalista favorito, Anthony Green (ex-Saosin e The Sound of Animals Fighting, atual Circa Survive e solo).
É um álbum excelente, quase sem partes ruins, todas as músicas tem um carisma que te faz amá-las, cada uma de sua forma, sempre mantendo a simplicidade com um talento musical único, um exemplo excelente de que virtuosismo sem sentido sempre vai perder para simplicidade bem trabalhada; porém, não é sem falhas, a banda as vezes cai vítima de sua simplicidade e se torna monótona, mas isso é evitado com louvor pela maior parte do álbum.
As músicas que mais se sobressaem são “Coney Island”, “Looking for Shelter”, “Weak Man” e “Window”. Por fim, é um álbum recomendadíssimo se você não precisa de screams, blast beats, ou qualquer outra forma de adicionar “peso” para apreciar apenas boa música.


Nota: 8,5





Good Old War - Only Way to Be Alone

Prós: Música simples, tranquila, e repleta de carisma.
Contras: Por vezes monótono, e até apenas chato.

domingo, 19 de julho de 2009

Album: The Word Alive ~ Empire

Por Wes: Após meses de especulação, pequenos shows, a substituição de um vocalista e muito tempo de espera (muito mesmo), o primeiro EP do The Word Alive saiu e, bem, eu vou ser sincero, me sinto decepcionado. Eu realmente gostaria de chegar aqui e falar que TWA é a próxima banda que vai levar o estandarte do post-hardcore pra frente mas simplesmente não dá.
Uma confissão: Sempre quis que essa banda fosse gigante desde o começo, quando o vocal era Craig Mabbitt (ex-blessthefall, hoje no Escape the Fate), 3 músicas que eram absolutamente de tirar o fôlego e um potencial gigante para os antigos membros do Calling of Syrens. E então Craig sai da banda, os deixando sem vocal por pouco tempo, lançando por ele mesmo na internet duas músicas que iriam ser lançadas num futuro EP com a formação original, também incríveis.
Tyler “Telle” Smith (ex-In Fear and Faith, ex-Greeley States) entra e eles começam a gravar, lançando a música “How to Build an Empire”, uma música que é boa mas você sentia que o ‘poder’ do antigo TWA já não estava lá.
Ok, provavelmente vocês falarão que eu deixei implicito que as músicas com Craig são melhores do que a da era Telle, mas eu não preciso disso, já está mais do que óbvio.
Empire é triste, das seis faixas, apenas uma é decente e o resto é pura gritaria e virtuosidade sem sentido, duas músicas da era Craig foram regravadas (Casanova Rodeo e Inviting Eyes, uma versão de “Can’t Let Up”) é um convite ao pensamento de que uma banda que podia ser gigante está sendo estuprada… Por eles mesmos!
As 4 músicas inéditas são tão normais e chatas que o EP passa totalmente despercebido. Eu juro que dei todas as chances do mundo para o The Word Alive, mas eu (e acredito que muita gente) tenha se sentido mal após botar tanta pilha pra essa banda que tinha promessas para serem incrivelmente bons. Só que não reclamarei tanto pois são uma banda jovem e toda banda muda, só que por enquanto, a moral deles está baixa.

The Word Alive ~ Empire > Nota: 4,0


http://www.waytooloud.com/wp-content/themes/waytooloud/images/people/WordAlive_Empire.jpg


Prós: Apesar de tudo, o instrumental é impecável, pena que isso não é o suficiente pra salvar o EP.
Contras: Tudo dito acima.