segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Album: Emarosa ~ Relativity




O Emarosa lançou o album Relativity em 2008, liderados dessa vez pelo ex-vocal do Dance Gavin Dance, Jonny Craig, mostrando um novo perfil, uma cara nova a banda e também, um nível de qualidade muito maior.
Ouvir Relativity é agradável do começo ao fim, "The Past Should Stay Dead" já mostra o que o novo Emarosa é, com mais melodias, mais orientado instrumentalmente e com um vocal (muito) mais bem trabalhado, Jonny Craig dá um show a parte em todo o album, ele realmente dá tudo quando canta, como mostrado em "Set it off like napalm", "Heads or Tails? Real or not", "What's A Clock Without The Batteries?" e "Her Advice Cost Us A Life", uma coisa totalmente notável nos vocais de Jonny, é que ele incrivelmente canta tudo isso ao vivo.
O instrumental da banda também é impecável, se você ouvir algumas músicas do album várias vezes, você ouvirá algum arranjo novo, um detalhezinho que faz a música mudar de "aparência" cada vez que você ouve.
Acredito que o único problema nesse trabalho é que as vezes falta uma certa agitação que uma boa parte das bandas de Post-hardcore possuem, sua única faixa ruim (ÚNICA) é "A City Called Coma: Part II", que além de ser lenta e chata, ainda não segue o mesmo ritmo do album inteiro, mas isso não estraga todo o resto do album óbviamente.
Enfim, Relativity é com certeza um dos melhores albuns que já ouvi esse ano, e se você procura algo mais experimental, mas sem muito peso, você tem que baixar esse album, e se você gosta de Dance Gavin Dance, é uma boa hora pra ouvir também, e quem sabe gostar, afinal, tudo é relativo.

EMAROSA ~ Relativity > nota 8,5.




Prós: Ser experimental e diferente, coisa que não se vê em muitas bandas post-hc.
Contras: Não ousar mais ainda.









Segunda opinião por Cláudio: Como um fã de Dance Gavin Dance desde o seu inicio, me senti obrigado a inaugurar essa seção por esse álbum. Relativity é um excelente álbum, Emarosa mudou completamente o seu estilo anterior (que era muito mais agressivo) para um completamente guiado pela linda voz de Jonny, embora os guitarristas até arrisquem, o experimentalismo desse álbum é bem superficial comparado ao de DGD, e a ausência de gritos faz muita falta para aqueles já fãs da antiga banda desse excelente vocalista, não me entenda errado no entanto, o álbum é maravilhoso do inicio ao fim, provavelmente melhor do que qualquer outro trabalho dos integrantes para alguém que prefere um som mais suave e mais preocupado com melodias do que experimentação, eu no entanto, preferia quando a voz de Jonny contrastava com um som agressivo, do que agora, em que as musicas inteiras são compostas para realçá-la.

Nota 8



Prós: Uma mudança de gênero interessante para toda a banda

Contras: Não ousar tudo que poderiam

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