Antes de começar, tenho que deixar dez considerações sinceras para quem não gostar do que está escrito abaixo:
1) Sim, eu morro de inveja do DH.
2) É, ele é lindo.
3) Sim, eu sou um nerd feio, gordo e não pego ninguém.
4) As fangirls/os fãs bitolados estão sempre certos, Cine é ótimo, e o céu é cor-de-rosa.
5) Sim, sou virgem.
6) Eu sou mal, eu gosto de bandas ruins e não respeito a nova geração do rock brasileiro.
7) Na verdade, cago e ando sobre isso.
8) Eu ouço Immortal e Brokencyde, logo, sou hipócrita.
9) Eu ouço Planet Hemp também, gente, eu fumo maconha, e como já disse, meu gosto é péssimo.
10) O DH é REALMENTE lindo.
Por Wes: Vamos ser honestos, o rock brasileiro tem grandes nomes que dão de mil a zero em muita banda internacional, grandes exemplos são Titãs, Os Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho, Camisa de Vênus, Nação Zumbi, Kid Abelha, Ira!, Replicantes, Raimundos e a lista continua, posso citar mil nomes aqui que realmente carregam o estandarte do rock brasileiro e podem deixar as pessoas que pensam que o rock internacional é superior totalmente caladas.
Mas o que temos hoje? Vamos pensar um pouco sobre as bandas que estouraram no mainstream brasileiro nos últimos anos.
Los Hermanos, CPM22, O Surto, Tihuana, Cachorro Grande, Bidê ou Balde, Detonautas Roque Clube, Charlie Brown Junior, e a lista também continua.
Nos últimos meses, temos bandas com acessórios novos dos brechós e roupas que tem todo o espectro de cores por centímetro quadrado.
A cara do rock brasileiro é travessa e feliz, péssimo? Não, de forma alguma, é uma coisa diferente.
O problema está em ouvir essas coisas.
Hoje, temos Cine.
Eu realmente gostaria de ser honesto e dizer pontos positivos dessa banda, como faço com qualquer outra por pior que seja, mas focando no Cine: É péssimo, no sentido mais puro da palavra no dicionário.
Flashback, o album do Cine alavancou uma nova revelação (e porque não, outras revelações) desse novo power pop misturado com estupro sonoro.
Vindos com a intenção de fazer as pessoas ‘dançarem e não se cansarem’ e te dar inspiração para se declarar para aquela ‘garota radical’, e sem a intenção de fazer
uma música realmente audível, influências de bandas de qualidade mais que duvidosa, letras fracas e instrumental medíocre fazem o album ‘Flashback’ ser uma viagem ruim de speedball, e dentro dessa viagem colorida pela terra mágica da fantasia e do amor, você olha pro lado e vê sua querida mãe sendo estuprada por um cavalo (duas vezes) e basicamente fazem te pensar que o Cine fez pelo rock brasileiro exatamente a mesma coisa que Soulja Boy fez pelo rap americano:
O destruiu em pedacinhos e pisou em cima.
Não aconselho a compra, o download (e recuse se eles te pagarem pra ouvir) de ‘Flashback’, aliás, ouça o album, eu não quero ficar com fama de exagerado por aí, mas ouça rápido, pois Cine será esquecido em menos de 6 meses, isso se eles tiverem sorte.
Cine ~ Flashback > Nota: 1,5
Prós: Pode ser interessante de ouvir, se você perder o mínimo de senso crítico e fingir que isso não é sério, e que a piada ainda tem graça.
Contras: Infelizmente, eu ainda não acho graça.
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